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sábado, 4 de abril de 2020

Direto das Ondas


ABCEDÁRIO DE NOTÍCIAS V
ERMELINDA Rita – É a mais antiga repórter em atividade de rádio no Rio. Do tempo em que não havia internet e a redação das emissoras (e dos jornais) não possuíam computadores – o avanço maior dessas empresas eram máquinas elétricas de escrever. Ermelinda, ou simplesmente Ermê, garantiu-nos a coleguinha Beth Esteves, uma de suas amigas, é portuguesa e morava numa casa ao lado da sede do SGR na Rua do Russel, no bucólico bairro da Glória. A paixão pelas notícias vem desde a mocidade, menina ainda. Cursava jornalismo quando tentou ingressar na profissão. O cartaz que avisava ‘Não há vagas’, não foi suficiente para fazê-la desanimar. Conseguiu um estágio e, o compromisso de comparecer três vezes por semana à rádio. Acabou efetivada. Com o projeto Nova Rádio Globo, Ermelinda foi transferida para a CBN. Continua, como na fase inicial (e gloriosa) aparecendo muiro cedo, ali pelas cinco das manhãs.

ERALDO Leite – Em 1975 saiu de Campos para estudar jornalismo no Rio. Era repórter esportivo na Continental. Dois anos depois foi contratado pela Nacional. José Carlos Araújo estreava como titular de equipe. Em 1985, comecinho do ano, transferia-se para a Globo, para a qual Garotinho voltara um mês antes. Eraldo teve passagem pela Tupi, com um grupo de dissidentes liderado por Luiz Penido. Criou o Giro Esportivo, o mais longo informativo do gênero – de 8h à meia-noite. Chefiou reportagem, coordenou equipe entre 2009 e 2016, e comandou por dez anos o dominical Enquanto a Bola Não Rola. Também participou de (dez) Copas do Mundo. Promovido a comentarista em 2012, quando Luiz Penido substituiu o Garotinho, que deixara a Globo pela Bradesco.

JIMI Raw – Um dos participantes da equipe de comunicadores da extinta 98 FM (‘Você liga, é só sucesso’), cuja frequência atualmente é utilizada pela Globo (98,1), Jimi passou a maior parte de sua carreira na Super Tupi. Apresentando um musical de páginas antigas – o Baú, nas madrugadas de sábados para domingos. Ele substituiu, no horário, o Cirilo Reis, que baseou o programa no seu Musishow, na Rádio Nacional, e acumulava atividades nas duas estações. Niteroiense radicado em Teresópolis, Jimi faz hoje o mesmo tipo de apresentação na 94 FM, em a Turma do Rádio. Aos sábados, as 7h, com Amaury Santos no comando.

NAIR Amorim – Dubladora desde a década de 60, começou carreira nos anos 50 na Rádio Nacional, tendo passagem por novelas da televisão. É a segunda intérprete e vivenciar uma personagem popularizada pela produtora e também atriz, Aldenora Santos, falecida no último trimestre de 2019. Trata-se de A Pudica, quadro dedicado às simpatias, que compõe o programa do Antônio Carlos, na Super Rádio Tupi. Nair, pelo que se pode observar, é do tempo do rádio-teatro. Além de dubladora (ficou conhecida como a Velma Denkey, da série Scooby-Doo), Nairzinha -- assim chamada por AC – integra o lendário Patrulha da Cidade.

ROBERTO Canazio – Às vésperas de fechar um ano na SulAmérica Paradiso, (estava afastado desde o dia 17 para um período de quarentena) foi desligado do prefixo. Um dos mais categorizados comunicadores do rádio, Canazio passou 12 anos na emissora-matriz do SGR,nela permanecendo até ser consumado o fracasso do projeto que chamaram de Nova Globo. Cria da Manchete, onde trabalhou por quase vinte anos, referência para o grande público, atuou na Federal, de Niterói, espécie de embrião do que viria a ser a emissora de Bloch Editores.Com a segunda das três concordatas da rádio, ele aterrissou na Tupi. Transcorria o ano de 2001, era outubro, e, a partir dali ampliava sua popularidade.

WELLINGTON Campos – Mineiro de Formiga, repórter e narrador da Nacional a partir dos anos 80 lançou o bordão El Pasarito. Emitia-o toda vez que um time alcançava as redes da agremiação adversária. Era o seu modo de registrar o gol. Demitido da estatal depois de nela trabalhar 16 anos. Paralelamente exercia atividades na CBF, sendo um dos primeiros na era contemporânea contratado pela entidade. Ao ser dispensado pela Nacional efetivou-se na Itatiaia, de Belo Horizonte, para uma das quais fazia free-lancer. Esteve na equipe da Bandeirantes, no Rio, comandada por Luiz Carlos Silva. Há alguns anos como setorista da Tupi Wellington é veterano repórter a cobrir a CBF.

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