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domingo, 10 de maio de 2020

Direto das Ondas

DAYSI, EM PRIMEIRA PESSOA

A propósito de lançar um livrinho sobre o rádio e os que dedicam sua vida a ele, conheci pessoalmente em setembro de 2009, alguns profissionais de destaque nesse tão importante veículo de comunicação, entre os quais, Daysi Lúcidi.

Atriz e apresentadora, que admirava desde a juventude, Daysi-- lembro -- participava das novelas da Nacional, que reunia um dos maiores elencos de rádio teatro da história, perdendo, apenas, a co-irmã São Paulo.

Quando o gênero começou a desinteressar ao público, devido ao surgimento da televisão, Daysi, bandeou-se para programas de variedades. Primeiro, Seu Criado Obrigado, com César Ladeira. Depois, um pioneiro de prestação de serviços.

Caloura na Tupi, foi com Luís Mendes (que seria seu marido), e Luís de Carvalho fundadores da Rádio Globo, expansão do jornal homônimo do empresário Roberto Marinho.

Circulando pelo Rio para divulgar o tal livrinho num daqueles dias, subi ao edifício famoso da Praça Mauá, onde funcionava a tradicional emissora. Fui visitar a Daysi no seu programa, ali pelas 11hs da manhã. Levava dois livros--para ela e o Mendes.

-- Pra quê dois meu filho? Não precisava. A gente se dividia na leitura -- ela me explicava. Aos 76 anos, e morando em Copacabana a atriz (do rádio e da TV), ainda dirigia o seu carro para fazer programa ao vivo na já decadente Nacional.

Foi, ao lado do Roberto Canazio, das personalidades do veículo que mais nos incentivaram pela modesta publicação. A vinheta 'Alô, Daysi, alô', que rodeara por mais de 40 anos na AM 1130 ainda ecoa em nossa memória e na de muita gente que a sintonizava.


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