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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Direto das Ondas

REMINISCÊNCIAS (7)

Foi na FM 105 que o comunicador Mário Belisário começou a se projetar no rádio. O programa Desperta Rio, de 4h às 7h, seu melhor cartão de visitas, entre 1989 e 1990. No finalzinho deste ele estreava na Tupi AM, dando nome ao show que o acompanharia em outras emissoras. Em setembro de 1995 Belisário se desligaria da Tupi. Trocava aquela pela Manchete AM, onde ingressava no mês seguinte, porém, seis meses depois estava em novo prefixo, levado por   proposta aparentemente mais interessante. Era a FM O Dia, que   contratava outros profissionais de reconhecido apelo popular.

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UM PEREGRINO

Na década de 70 Fernando Sérgio era locutor do SGR destacando-se na Mundial. Em 1980 saía e, durante dez anos, tal peregrino, passava por vários endereços. Esteve na Bandeirantes, e duas vezes, alternadamente, na Tamoio e na Manchete. Data ainda deste período, uma conflitante passagem pela Tupi AM (gestão Péricles Leal). Contratado para um programa no fim de tarde, ficou duas semanas. Em 1990, na Tamoio, foi convocado para o lugar do Roberto Figueiredo, nas manhãs da Tupi.

PELOS BAIRROS

Noticiarista da JB AM em tempos remotos, Oduvaldo Silva viveria anos de glória como apresentador do Show dos Bairros, na Mundial. Isso aconteceu na década de 70 e parte dos anos 80. Durante boa temporada Oduvaldo acumulava essa atividade com a de coordenador de programação da Globo FM. O desgaste da fórmula fez o Show dos Bairros perder audiência, e o titular, prestígio. Bem que o SGR tentou reerguer o programa. Primeiro, com Jorge Pallis. Depois, com Robson Alencar. Em vão.

NOVO COMANDO

A Rádio Globo anunciava em 1998 modificações no Comando Geral do Carnaval, uma atração que permaneceria por mais de duas décadas na  sua  grade. O Comando, idealizado pelo diretor Mário Luiz chegava ao fim da linha no modelo original recebendo xeque-mate do Marcos Libretti, que assumira a direção regional a partir de 1997. Na sua edição de despedida, o Comando Geral mobilizava nada menos que treze comunicadores – o maior número de profissionais da categoria durante toda sua existência.

MODERNISMO

As inovações na programação da Rádio MEC iniciadas em 30 de março de 1998, representaram o fim do ranço didático. Uma das louváveis medidas, sem dúvida, foi a eliminação dos frequentes ‘buracos’ nas passagens de blocos dos cartazes. A impressão que se tinha com aquela falha, era que o operador do horário nunca estava atento, ou até, despreparado para o exercício das funções. Assim renovada, a MEC ficou parecida em alguns momentos com o estilo de programas da  extinta  Jornal do Brasil AM.

JURAS DE AMOR

Heleno Rotai, mais popular dos comunicadores de FMs cariocas mudava de casa em maio de 1998. Dono da maior audiência durante muito tempo, de 9h às 13h, quando apresentava o Alô, Alô Rio na 98, Rotai estreava dia 4 daquele mês na Tupi, há dois anos impulsionada pelo slogan O Amor do Rio. No dia de sua estreia, ele declarava estar de amor novo e, por isso, muito feliz. Natural de Friburgo, interior fluminense, destacado nome do FM do SGR, Rotai ingressara na 98 quando ela ainda se chamava Eldo Pop.

MAIS ALTO O FLA

 Os bastidores do rádio fervilhavam nas duas primeiras semanas de agosto de 1998. Na segunda-feira, 10, o comentarista Washington Rodrigues licenciava-se da Globo, aceitando um inusitado desafio em sua vida. Seu amor pelo Flamengo falava mais alto.  Afastava-se para ser diretor técnico do clube. Também naquele dia, Hilton Abi-Rihan recebia bilhete azul da emissora, onde se encontrava há cinco anos, graças ao velho amigo, compadre e parceiro Apolinho, depois de dispensado da Nacional em 1991. Abi {de Deus} e o Velho {Apolo} animavam na Globo entre 1993 e 1995, o memorável Show da Madrugada.  

SONHO DE SAMBA

Quem ouvira durante uma transmissão esportiva certo locutor da Nacional anunciar uma nova programação em setembro de 1998, ficaria a imaginar que, finalmente, a emissora estatal se preparava com vistas a uma reação. Ia recuperar-se   de um processo de insolvência em que mergulhara ao longo de duas décadas. Sonhar não custa nada, bem o dizia um poeta em conhecido samba de carnaval. Sonhadores eram outros -- diretores da Nacional, considerada ‘a maior emissora da América Latina’. Ruim no  Ibope,  ela perdia para   a  Manchete e, inclusive, para a Rio de Janeiro.

A VEZ DO MÁRIO

De uma nova geração na época, Mário Esteves era promovido pelo Sistema Globo às vésperas do 54º aniversário de sua principal emissora. No dia 30 de novembro de 1998, segunda-feira, ele estreava no comando de um programa vespertino – O Rio na Globo.  Com esse lançamento a rádio tirava do ar o Show do Luiz de França, ‘um campeão de audiência’. Edmo Zarife, titular por 16 anos, era limitado às funções de voz oficial. Mário ganhava um segundo programa, o Agito Geral, nas manhãs de domingos. 

TUPI, O CAMINHO

Menos de três meses de ter encerrado seu contrato com a Globo, Luiz de França fechava com a Tupi. E estreava em 3 de fevereiro de 1999, dia consagrado a São Brás. Antes programado para 1º do mês, a direção do Condomínio resolvera escalar o França para o mesmo dia da estreia do Washington Rodrigues, que também não renovara seu compromisso com a emissora dos Marinho. Com dois ex-globais em poucas semanas, a outrora líder dos Associados melhorava sua audiência da tarde, uma grande vitória.

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OndasAtuais.Com

Os locutores Luiz Carlos Silva e Ricardo Mazella, que lideravam a equipe esportiva da 94 FM (Roquette Pinto), formada em novembro passado, não estão mais na emissora. O também locutor Carlos Borges seguiu a dupla. Desligaram-se no período os repórteres Sérgio Américo, Carla Matera e Rogério Ribeiro. O que era quarto nome na hierarquia, Batista Júnior, foi promovido a primeiro narrador.

A Super Rádio Brasil AM 940, pertencente à Legião da Boa Vontade, parou de transmitir futebol. Desativou a equipe então chefiada por Marcelo Figueiredo, integrada pelos narradores Maurício Moreira e Fábio Moraes, comentarista André Gonçalves, repórter Rafael Araújo, entre outros. Com o ato, saiu de cena o Momento Esportivo, tradicional atração da hora do almoço, referência para a classe.

 

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