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sábado, 13 de novembro de 2010

Digressões em torno de um ícone

Uma estátua do Abelardo Chacrinha Barbosa foi danificada no início deste mês no bairro de Jardim Botânico, Rio de Janeiro. O Velho Guerreiro morreu em julho de 1988, mas continua muito viva a máxima por ele deixada há 22 anos – “no rádio e na televisão nada se cria; tudo se copia”. Alguns exemplos. O bordão “se manda vai embora” do José Carlos Araújo vem sendo exaustivamente repetido pelo Ricardo Mazella, hoje na equipe da Nacional.

Em abril de 2009, a Globo modificava sua programação vespertina. Entre as novidades, a ampliação do “Globo esportivo”, que ganhou subtítulo: “Tamanho família”. O programa do Garotinho passava, então a destinar espaço aos números musicais, entrevistas com cantores e compositores. Pouco depois, o concorrente “Show do Apolinho”, com Washington Rodrigues na Tupi, que mesclava futebol e notícias gerais, também incluía músicas.

Aos 70 anos de idade completados recentemente, José Carlos Araújo segue firme como o ícone do rádio esportivo. Um dia no mês desde o começo do ano, transmite seu programa direto de uma faculdade do Rio e Região Metropolitana. Na terça-feira 9, Maurício Moreira, Marcelo Figueiredo e Francisco Ayello da Brasil AM entravam na cola dele. Apresentavam o “Momento esportivo” (uma referência no ramo) do campus da UNI-SUAN em Bonsucesso, evidenciando, sem o menor constrangimento, a máxima do Chacrinha.

--o-- No Dia de Finados, Garotinho prestava homenagens a profissionais que atuaram na Globo, entre outros Waldir Amaral, Jorge Cúri, Affonso Soares e Antônio Porto (criador do bordão “um Brasil de audiência”). Ao lembrar de um homônimo deste -- Antônio (Luiz), Garotinho mencionava a Mayrink Veiga, em vez da Tupi. Referia-se ao humorístico “A turma da maré mansa”, que o Antônio Luiz comandara, primeiro naquela e, depois na emissora dos Marinho. “A turma...” na Mayrink era mais antiga e, ao vivo, apresentada pelo Cid Moreira.

DESTAQUE
“Painel...” Nacional AM, 1130. De segunda a sexta, 3h da tarde. Apresentação de Gláucia Araújo. Produção: Cláudio Carneiro.

MEMÓRIA
O repórter Alberto Brandão estreava na Tupi em novembro de 2003. Ao sair da Globo, ficara quase dois anos desempregado.

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Um comentário:

  1. Eu tinha uns 7 ou 8 anos e no começo dos anos 80 quase sempre jantava com meu pai (ficavamos sentados empre mais de 1h) ouvindo a Turma da Maré Mansa pela Rádio Globo. Essa prática trago até hoje, sempre com meu radinho de pilha. Acho que eu nunca fiquei 1 dia sem ouvir rádio. Rio/RJ

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