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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um nome para ser lembrado

O comunicador Mário Esteves, em cartaz nas tardes do Rio, tem no seu programa um quadro de reconhecimento às pessoas que contribuem pelas causas coletivas: “Este nome é bom lembrar.” Faço um parâmetro dele no título desta crônica, ao falar de Luiz Carlos Saroldi, que morreu na terça-feira 16, aos 79 anos de idade. Saroldi representava o rádio com R maiúsculo, era um dos mais importantes nomes do veículo nos recantos do país.
Desenvolveu por certo período, atividades na Jornal do Brasil AM, sendo produtor, apresentador e coordenador de programação da emissora. “Arte final, variedades”, de entrevistas, foi o seu programa mais conhecido. No ar de segunda a sexta, 9h da noite, para “amigos próximos e distantes” tinha “As dez mais de sua vida”, quadro semanal com uma personalidade indicando suas preferências musicais. Ele assinava ainda, “Estúdio A” e “Especial JB”.
Interessado na Rádio Nacional, fenômeno da época, escreveu em parceria com Sônia Virgínia Moreira, sua colega de emissora, um livro retratando os bastidores da velha estação. Nela, Luiz Carlos Saroldi trabalharia em 1993, logo após o fechamento da JB. Produziu “Onde canta o sabiá” para o Gerdal dos Santos, nas manhãs de domingos, e o “Alguém muito especial”, com ele mesmo. Nos dias úteis comandava o “Caderno de notas”, ao entardecer.
Mestre em comunicação e cultura pela UFRJ, ali ministrou radialismo. Em 1980, pela qualidade de seu trabalho ganhou o Golfinho de Ouro concedido pelo Museu da Imagem e do Som. Foi agraciado também, com o prêmio Roquette Pinto em 1985, por uma de suas peças radiofônicas produzidas para emissoras da Alemanha. Saroldi coordenou para a BBC de Londres a série “O rádio no Brasil”, veiculada em setembro de 1990 pelo aniversário de 55 anos da JB.
Destaque
“Show do Mário Esteves”. Manchete AM, 760. De segunda a sexta, de 13h às 15h. Produção de Flávio Guedes.
Memória
A Globo reduzia salários de seus profissionais em novembro de 2002. E dispensava os contrários à medida.
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