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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Esse nosso amor antigo

27) Em dezembro de 1944 ocorria, no Rio, a inauguração da Rádio Globo. Seus primeiros contratados: Rubens Amaral, Luiz Mendes, Luiz de Carvalho e Daysi Lúcidi. No prefixo até então pertencente à Transmissora, que encerrara um ciclo, foi onde a Globo passou a operar.

28) E, só conquistaria o grande público quase dez anos após o seu surgimento. Quando isso aconteceu, predominou por, seguramente quatro décadas. Nela atuaram, entre outros, os irmãos Luiz e Raul Brunini, que contribuíram bastante para o crescimento da emissora.

29) O responsável por seu longevo sucesso, ninguém menos que Mário Luiz (Barbato). Apresentador do “Pré-parada musical”, na matriz e, do “Tarde musical esportiva Antarctica”, dominical na Eldorado, ele implantaria na Tupi, nos anos 90, programação semelhante.

30) Dentre os muitos que passaram pela emissora em fases distintas, um Gagliano Neto, Doalcei Camargo, Benjamim Wright e Affonso Soares, nos esportes; Paulo Moreno, Jonas Garret e Roberto Muniz, variedades – habitantes do planeta dos esplendores.

31) De um tempo menos distante, bom relembrar a esplendorosa carreira do Adelzon Alves, unanimidade no horário da madrugada com um programa dedicado ao samba, seus intérpretes e compositores, hoje na MEC e Nacional AM. Paulo Giovanni, publicitário há alguns anos radicado em São Paulo, foi outro nome que se projetou na Globo, depois de uma passagem pela Tupi, tendo iniciado carreira em Petrópolis.

32) Terceira emissora a ser fundada no país, a Rádio Clube do Brasil foi um celeiro de artistas. Valores que nela despontaram, migrariam mais tarde para uma Tupi, Mayrink ou Nacional, que formavam na linha de frente da radiofonia do Rio de Janeiro, capital cultural.

33) Nos corredores do Edifício Trianon, na Avenida Rio Branco, endereço da rádio, era comum, por exemplo, se cruzar com o Almirante, (“Incrível, fantástico, extraordinário”), Renato Murce (“Papel carbono”), Lauro Borges e Castro Barbosa (“PRK-30”), Arnaldo Amaral (“Pescando estrelas”), Aérton Perlingeiro (“Um show para milhões”).

34) A Clube do Brasil se transformaria na Mundial nos anos 60. Acabavam os programas de auditório. No lugar, surgiam os disc-jockeys (animadores de estúdios, apresentando discos, em vez de cantores ao vivo).

35) Surgiam na ocasião o Big Boy (“Hello crazy people”), Elói de Carlo, Oduvaldo Silva, Robson Alencar, Alberto Brizola, e outros mais. Nas chamadas, Carlos Bianchini acionava o sistema de equalização, com renovado estilo de vinhetas. “Muuundi-jovem!...” Uma febre entre os adolescentes -- teen-agers segundo os DJs.

Um comentário:

  1. Somos um grupo no Face sob o título de: Unidas por um Nome (Sagramor, Sagramour)

    Gostaríamos de saber se a Radialista Sagramor de Scuvero ainda "vive".
    Nossos nomes foram tirados do nome dela.
    Precisávamos saber tbém sobre a filha que ela teve.
    Queríamos homenageá-las.
    Se for possíveleste esclarecimento, ficaremos agradecidas.

    (Sagramor Farias)

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