Total de visualizações de página

Confira a hora certa!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Hebe, estrela não apaga

A morte de Hebe Camargo (83 anos), na madrugada do último sábado, foi tema de especiais na Rádio Globo – no “Boa tarde...”, do Alexandre Ferreira, e no “Agito geral”, com Maurício Bastos. Estrela maior da televisão, de que foi uma das pioneiras, Hebe começou como cantora na Rádio Tupi de São Paulo, depois de se apresentar em programas de calouros, formando dupla com a irmã Florisbela. Quando gravou o primeiro disco, aos 15 anos, passou a ser “A moreninha do samba”.
Hebe participou também da inauguração da Rádio Nacional, que pertencia à Organização Vitor Costa, mais tarde incorporada ao Sistema Globo. Ali, conheceu Sílvio Santos e Carlos Alberto Nóbrega, que viriam a ser seu patrão e colega no SBT, emissora onde atuou por nada menos que vinte e cinco anos. O auge da carreira, no entanto, aconteceu na sua temporada na TV Record, com um programa aos domingos. Entre outros astros da emissora, na ocasião, o Blota Júnior e Sônia Ribeiro.
O sofá instalado no auditório em que recebia os convidados era extensão das salas dos telespectadores. A fama conquistada na TV não a afastou do rádio, sua origem. De 1960 a 1979, trabalhou na Jovem Pan e na Rádio Mulher e, num curto período em 1990, na Rádio Nativa, fazendo de casa, um programa diário. Depois da TV Tupi, mudou-se para a Paulista (que se tornaria, posteriormente, a Globo de lá), uma das poucas em que não esteve, mesmo caso das extintas Rio e Excelsior.
Tal como Abelardo Barbosa, o Chacrinha, outro originário do rádio, Hebe Camargo foi uma estrela que não se apagará da memória de gerações no país. A doença contra a qual lutava desde 2010, não tirou seu espírito alegre e otimista, com que preenchia o imaginário do público. Chacrinha e Hebe eram únicos. Foram autênticos fenômenos na área do entretenimento. Dificilmente surgirá nos meios de comunicação alguém que a eles se possa comparar em seu legado.

Em rebuliço
A entrada em operação da Bradesco Esportes FM agitou os bastidores da concorrência no Rio. O rádio precisava, há muito, de uma sacudidela. Com peças desgastadas na engrenagem, estacionou nas últimas décadas.
Coincidências
Em 1° de dezembro de 1984, na volta para a Globo, Garotinho transmitia o jogo do Flamengo e Fluminense. Quando saía de lá em 13 de maio, também. Domingo passado, em sua estreia oficial na nova rádio, outro Fla-Flu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário