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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Trivial com guarnições (11)

A emissora da Rua do Russel mexe mais uma vez na sua programação esportiva. Lança agora, no Campeonato Carioca, o “Rádio Globo futebol clube”. É uma nova investida pela reconquista da audiência que mantivera durante sucessivas décadas. O alvo principal, uma geração de ouvintes que ainda não tem prefixo definido na hora das transmissões.

Clube nos faz lembrar do “CBN esporte...” com o Juca Kfouri nas noites sem jogos, que saiu da grade há dois anos, cedendo lugar ao “Quatro em campo”, pilotado por André Sanches. E, do “Painel futebol...” no “Programa Luiz Ribeiro” na Tupi, às sextas feiras, mesmo horário, desde que o espaço do outro foi abolido. Meras coincidências, ou...

O SONÂMBULO
Estava no ar o “Edifício A Noite”, normalmente com o Cirilo Reis na Rádio Nacional. Primeiro dia do Ano Novo, uma voz estranha, de entonação idem substituía o titular. Depois de anunciar o noticiário (‘Nacional informa’), ele emendou um “...para o seu deleite.” (Que informativo tem isso?)

COPA DO SAMBA
Ao anoitecer dos últimos sábados e domingos, no recesso do futebol, Eugênio Leal tem apresentado na Rádio Tupi, a “Copa do samba”. Uma original competição entre componentes das escolas que super-dimensionam o carnaval do Rio – “o maior espetáculo as terra”, conforme os adeptos.

NOVELAS VOLTAM
As novelas estarão de volta às rádios Nacional e MEC este ano. Segundo o gerente-regional da EBC no Rio, Cristiano Menezes, o projeto lançado de 2011 teve boa aceitação. Notícia divulgada no sábado 29 de dezembro no “Rádio em debate”, que discute o papel das emissoras públicas.

CHORO LIVRE
Falando delas. “Roda de choro” é um ótimo programa da MEC AM, às 5 horas das tardes nas terças-feiras. Seu apresentador e produtor é João Carlos Carino, um estudioso da matéria. Pena que ele ainda use a velhíssima chapa do “Vamos ouvir...” “Acabamos de ouvir”... Coisa inacreditável.

Um comentário:

  1. A Rádio Globo precisa, simultaneamente, aumentar a audiência e qualificá-la, uma vez que o rádio esportivo do Rio de Janeiro está em petição de miséria. Audiência em queda livre, público consumidor cada vez menor, tabelas aviltadas e, consequentemente, as empresas e seus colaboradores sofrem muito com isto. Bajular segmentos de ouvintes, por pura intuição, tem sido a estratégia prioritária das emissoras, que também recorrem à demagogia, para conquistar ouvintes. Tudo em vão. Se as emissoras cariocas querem um norte, uma dica: procurem ver como a Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, estrutura sua grade de programação, qualifica seus profissionais, orienta a ação. Com certeza, os dirigentes da Rádio Globo encontrarão naquela emissora mineira respostas para os seus dilemas. Ganhar a concorrência da Rádio Tupi não é tão difícil, pelo menos no segmento esportivo, a questão é manter uma audiência qualificada, capaz de sensibilizar o mercado publicitário. Neste caso, seguir o líder não é o caso, mesmo porque o líder (emissora da Rua do Livramento) tem "pés de barro".

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