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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O “Plantão” do Maurição



Em sua volta à Globo, agora como coordenador artístico, Maurício Menezes – o Maurição – estreou com o “Plantão de notícias”, no sábado 5. Homônimo do show de teatro, com alguma incursão na TV, o programa consta de quadros que eram a base do “Agito geral”, que ele apresentava com Hélio Júnior, e fora retirado da grade em outubro de 2001, quando a emissora demitiu os dois. O “Agito...” voltaria mais tarde, com outros apresentadores.

Maurício Menezes estava afastado da Globo nada menos que 12 anos, período em que atuou na extinta Rádio Haroldo de Andrade (pouquíssimo tempo, com a Cidinha) e na Tupi (“Show da manhã”, do Clóvis Monteiro). “Impossibilitado” de contar com a presença de Barack Obama, ou a Rainha Elizabeth na estreia do seu programa, Maurício escolheu o Edson Mauro, utilizando-o como fio condutor do roteiro. A prosa com o locutor esportivo, que falou de sua carreira iniciada em Alagoas, rendeu saborosas histórias envolvendo nomes estelares que fizeram a grandeza da rádio. Auspiciosa estreia.

Foram reeditados os quadros “Prova de fogo” e “Carta charada” (de interatividade) e o “Rádio-derrapagem”, focalizando o entrevistado. (Nesse, Maurício e seu ex-parceiro reproduziam gaffes de colegas da emissora). Faltou a reintegração do Helinho, com o hilariante “Mãe-dinada” e o “Cantor desafinado”. Com Maurição no ar (22h, nos dias sem futebol), ficou ruim para o Luizinho Campos, na Tupi. Nos embalos dos sábados à noite, o seu “Companhia do riso” vinha sendo absoluto... “campeão de audiência”,um termo estrategicamente abandonado pelos cardeais da rua do Russel.(Aqui, uma posição a que nos referimos na postagem anterior, que nem a Glória Britto poderia prever.)


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GOL DE LETRA
O repórter Antônio Carlos Duarte, da CBN, marcou um gol de letra na entrevista com o jogador Deco, que recentemente abandonou o futebol. Foi no “Almanaque esportivo”, domingo 29. Deco afirmou que ainda pretende fazer um jogo de despedida, disse que nunca teve problemas com técnicos, citando Murici Ramalho e Abel Braga, com os quais trabalhou no Fluminense, seu último clube.

Num concurso para a escolha dos melhores desempenhos no rádio, Antônio Carlos Duarte seria indicação certa, forte candidato pela qualidade da matéria apresentada. Frente ao costumeiro (e árido) produto que se ouve nos finais de jogos, foi um oásis naquele dia nublado. A Globo reproduziu a entrevista no “Panorama esportivo”, repercutindo o trabalho do repórter de sua afiliada.
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T R I V I A I S
/o/ Ricardo Mazzela, da Nacional, não se cansa de repetir o bordão do José Carlos Araújo, o Garotinho – “se manda, vai embora”. (Um excelente narrador, mas, onde está a personalidade?)
/o/ Na Transamérica, o Alexandre Chalita ecoa o “botou lá no caldeirão”, do Edson Mauro, e o “... faz a festa da galera”, do Rodrigo Campos. (Dupla influência, do medalhão e do medalinha).
/o/ Domésticas em dúvidas com o preparo do almoço, ou jantar, ouvintes da Globo não se apertam.Têm sugestões nos shows do Antônio Carlos, do Roberto Canázio e Alexandre Ferreira.
/o/ Giovana Toledo, ex-Tupi, acertou seu ingresso na Manchete. Um bom reforço para a autoproclamada “rádio de verdade”, onde o jornalismo ainda é muito fraco no seu quadro de repórteres.

3 comentários:

  1. Esclareço que utilizo o bordão "Faz a festa da galera", desde 1996, na antiga Universo FM 90,9, de Rio Bonito-RJ, hoje Rádio Mania. Este assunto já foi até motivo de risos entre eu e o Rodrigo Campos, Aos que dizem que estou copiando o bordão, esclareço que, inclusive, tenho gravações da época em meus arquivos. Até onde sei, o companheiro Rodrigo Campos, começou a utilizar este bordão bem depois, quando deixou de ser repórter de campo e passou a narrar, bem após 1996. Um abraço!

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  2. Prezado Chalita,

    Rir é sempre o melhor remédio.
    E, faz muito bem à saúde.
    No mundo globalizado (sabemos nós) não se consegue digerir o volume de informação que circula, ainda mais sobre o rádio, o "primo pobre" da mídia eletrônica, interesse de uma classe de idealistas.
    Ignoramos, certamente, a maioria das coisas em torno do veículo, quando se trata de valores de uma geração recente.
    Desconhecíamos, por exemplo, parte de sua história, como a de outros profissionais que nos merecem sintonia.
    Bastante proveitosos os seus esclarecimentos. Bem provável que nos serão úteis num projeto em elaboração.
    Att.)
    Floriano Lemos


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  3. Desde já agradeço, me colocando a disposição, independente dos "projetos a serem elaborados", no intuito de colaborar com a exatidão das informações aqui divulgadas.

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