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terça-feira, 15 de abril de 2014

Garotinho 5.0 esporte.com

No rádio moderno não faltam emissoras dotadas de equipamentos de última geração. O mercado competitivo obrigram-nas a seguirem os parâmetros da tecnologia, cada qual dentro de suas condições econômicas. Sintonizá-las na internet, tablet, celular ou aplicativos diversos, tornou-se uma coisa muito natural nos dias de hoje.

.o. Transamérica, uma das centenas assim equipadas, é o novo endereço de José Carlos Araujo a partir de fevereiro. Neste abril, há dois meses de sua estreia, Garotinho está celebrando cinco décadas a serviço do esporte. No veículo sem o qual “brasileiro não vive” (definição dele), “escola de quem não tem escola”, segundo Roquette Pinto.

.o. A incursão de José Carlos Araújo no futebol seria como ponta. Foi num jogo de Fluminense e Bangu pelo Campeonato Carioca. Só um ano depois, ele faria uma transmissão – a partida entre o Canto do Rio e Madureira, no Torneio Início de 1965. Ingressou na Globo recomendado por Celso Garcia, do bordão “garoto do placar...”

.o. Conhecera-o nos bastidores das rádios Metropolitana e Continental, com estúdios na Rua do Riachuelo, na Lapa. Celso integrava “Os Comandos” do Carlos Pallut, Ele, um iniciante. Ali, conhecera também o Haroldo de Andrade, recém-saído da Mauá, de quem se fizera colaborador. Zé Carlos atuava como locutor de comerciais.

.o. Nas funções de plantonista e ponta, ele ficaria por quase um ano recebendo apenas cachês. A efetivação na equipe, viria acontecer em decorrência do desligamento do repórter Pedro Paradela, um dos profissionais que acompanharam o Waldir Amaral, quando esse trocara a Continental pela emissora dos Marinho.

.o. A convivência do Garotinho com a Globo teve duas fases. De abril de 1964 a janeiro de 1977; de dezembro 1984 a maio de 2012. No intervalo, por sete anos, trabalhara na Rádio Nacional, projetando-se como líder de equipe. Promovera Washington Rodrigues a comentarista, até então destacado repórter no grupo do Waldir.

M E M Ó R I A
Foi o Apolinho (lembrar vale a pena), quem impulsionou o cognome Garotinho, embora a sugestão para que Zé Carlos adotasse a marca, partisse do Denis Menezes, parceiro nas reportagens. Para o jeito moderníssimo do narrador, estava embutida uma indireta a Waldir. Ou seja: “o Garotinho ligeiro, que transmite o jogo inteiro”.
Metropolitana e Continental integravam as Organizações Rubem Berardo. Zé Carlos esteve na empresa dos 15 aos 22 anos. Como grande parte dos contratados, ele passou muitas vezes sobrevivendo de vales. Somente o pessoal do esporte na casa recebia os vencimentos em dia. Foi locutor da Eldorado, antes de aterrissar na Globo.
Fontes: Emissoras, acervo pessoal e o livro “Paixão pelo rádio”, depoimentos do Garotinho ao jornalista Rodrigo Taves.

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