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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Momentos bons, e maus I

A volta do Marcus Aurélio foi, sem dúvida, um dos bons momentos do rádio este ano. Aconteceu em maio. “Todas as vozes – a intolerância zero”, na MEC AM, de 7h às 10h, de 2ª a 6ª, uma demonstração de que, nas chamadas emissoras públicas se pode fazer um trabalho de interesse geral, independente da escolaridade do ouvinte.

O retorno dele, depois de dois anos ausente (foi comunicador e executivo na Globo), coincidiu com a reestreia, naquela, do Mário Esteves, que desde 2008 animava as tardes na Manchete. Se lhe dessem um horário solo, como no caso do David Rangel, efetivado após um ano do retorno, seria uma iniciativa com melhor aproveitamento.
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O RISO DESFOCADO
O “Alegria ao meio-dia”, em que o Maurício Menezes, Hélio Jr. e Sérgio Ricardo formam a ‘Tropa do riso’, deixa o Mário um tanto ou quanto deslocado. E, pensando bem, o título do programa nos faz lembrar um bordão do saudoso Chacrinha – “eu vim para confundir, não para explicar”. Qual o propósito? ‘Brigar’ com a “Patrulha...”

Sem chorumela (mais antigo que andar pra frente). O “Alegria...”, pelo que observamos, é uma versão diária do “Plantão de notícias”, apresentado nas noites dos sábados por Maurício Menezes, com seus ‘amigos fiéis, irmãos camaradas’. O “Botequim da Globo” e o “Samba amigo”, com Robson Aldir, outro equívoco. "Dois em um".

Muito bom, também, o ressurgimento do Sílvio Samper que, depois da Copa, acertou seu ingresso na Manchete. Samper, que brilhara por 18 anos na Tupi (de 3h às 6h) e ficou um ano fora do ar, é um belo reforço para a rádio do Miguel Nasseh, no comando de “A tarde é nossa”, justamente no horário vago com a saída do Esteves.
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RENOVAR É PRECISO
Antes e depois da missa dos 70 anos da Globo, executivos relacionaram as novidades no decorrer de 2014. Chamar “Acorda Rio” (com o Jorge Luiz) de renovação é uma grande piada, de fazer gargalhar o Jorge Bacarin. Ele tinha um igualzinho na Manchete, no espaço que fora cedido ao ‘menino passarinho’ Luiz Vieira, de 6h às 8h.

O “Madrugada e Cia” não tem nada especial, a não ser a embalagem, um título criativo. Seu lançamento foi para desintegrar o “Planeta Rei” -- uma troca de ‘seis por meia dúzia', como se diz no esporte. Sem mais realismo que o ‘Rei’, puxada no tapete do Beto Britto, experiência vivida pela maioria dos há pouco reintegrados à casa.
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A MEMÓRIA FALHA
Os telefones da Nacional mudaram e, ainda não os colocaram no site. No “Tarde Nacional”, de 3h às 5h, desta quarta-feira (17), depois de anunciar a hora, a Luciana Vale atrapalhou-se toda para declinar os números. Disse os dois iniciais e, depois, textualmente: “Ih, não é esse. Esqueci... a memória me traiu”.

Episódio parecidíssimo ocorreu com o Eládio Sandoval, na Cidade FM, em pleno auge. Num momento que ia ler uma notícia, consultara o relógio para logo informar a hora. Descuidara-se e, o papel rolou pelo tapete. Com aquela descontração conhecida, mandou: “Ih, o papel caiu no chão!” Risos gerais.

Quantos teriam percebido o ‘sufoco’ da comunicadora e jornalista da tradicional emissora? Quem se der ao trabalho de uma pesquisa no Ibope e outros organismos que medem a audiência do AM no Rio, vai descobrir que a Nacional, outrora um baluarte na radiofonia, soma muito mais traços que pontos.

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