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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Esse nosso amor antigo (w)

DAS MÚSICAS QUE ROLAM
.o. Estreia de programas no rádio é coisa que raramente perdemos. A Globo anda mexendo demais na sua grade. Dito isto – com licença do Luiz Ainbinder, colaborador do Haroldinho na Tupi – vamos ao ponto. Saber o motivo é “fácil, extremamente fácil’, tema do Jota Quest tocado na audição inaugural do ’Tá’ rolando música”.

.o. O Bruno Mattos estava tranquilão. A Ana Paula, nervosíssima. Nem parecia a participante diária do “Manhã da Globo” que antecede o novo ocupante das tardes, além ter sido durante tempo considerável a titular de um cartaz na extinta Beat98. ‘Um programa super antenado”, assegura a Juliana Polo, a voz das chamadas.

.o. Nenhum dos artistas de nossa ‘previsão’. Entre as ‘roladas’, canções de Ana Carolina & Seu Jorge, Vanessa da Matta, Cidade Negra, Kid Abelha e Cássia Keller. Notas de serviço e arte complementam a atração. Presenças em destaque, o professor José Rubem D’Elia, blogueira Carla Lemos e a ambientalista Rosana Jatobá.

.o. Futebol, TV e trânsito lá estão. O Dan Stulbach (“Fim de expediente, na CBN), comentou os jogos da rodada, Marcelo Penido relatou as últimas no “Tem bola na área”, e Evelyn Moraes entrevistou Dira Paes, reproduzindo quadro original do “Antônio Carlos”. Na CET-Rio, o Pedro Henrique com o movimento da cidade.
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EMBALOS AOS SÁBADOS
.o. Depois de entregar ao David Rangel o “Sabado-bado-bado-o” na manhã de 23 (das 5h às 9h), a Globo pós à disposição de seu público, o “Sábado à noite”, com Augusto Souza coadjuvado pelo Rui Taveira. Bem ao estilo da Beat98, cuja freqüência foi transferida ano passado à cabeça de chave do grupo, hoje restringido a ela e a CBN, mantenedoras de programações únicas, em AM e FM.

.o. Pelo apresentado na estreia, a rádio mira em outro horizonte, aquele dos sintonizadores da Cidade, da Mix, deixando entrever que foram perdidas as esperanças de ganhar a briga com sua eterna rival – a Tupi. (Pra quem não sabe – retardatários de sempre --, a Beat98 foi para a internet, virou Radiobeat, fez pluft...acabou). E, agora José?, como indagava Drummond, no famoso poema.

.o. A Globo libera o Luizinho Campos e o seu “Companhia do riso”? Ele tinha na performance do Maurício Menezes (auxiliares e parceiros) os maiores concorrentes. Com o musical da ‘outra’ revivendo a época das discotecas, o Luizinho, com certeza, está dando cambalhotas, apesar da crise que atinge os veículos. Administrar uma rádio – entendem alguns – não é a mesma coisa que dirigir gravadora.
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PASSAGEIROS DAS DEZ
.o. Há uma semana o “Plantão de notícias” caía na estação da Glória. Os títulos que seguem e respectivos comunicadores, passageiros das dez ao longo dos anos.

.o. “Sábado na Globo” (com Antônio Luiz, e depois Haroldinho); “Agito geral”¹ (com Maurício Menezes e Hélio Júnior); “Papo de botequim” (com Loureiro Neto, rebatizado como “Botequim da Globo, ainda com ele);“Agito geral”, outra vez (com David Rangel); e “Sábado na Globo”, novamente (com Jorge Luiz).

.o. Num arquivo particular consta derradeira versão do “Agito”. Apresentado por Thiago Matheus e, depois, Luiz Torquato pela Globo-SP, em rede coma a rádio do Rio.
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MEMÓRIA VIVA
¹ A primeira versão do “Agito geral” ocorreu no limiar de dezembro de 1998 às 9h das manhãs aos domingos, com Mário Esteves. No mês anterior, Luiz de França era dispensado e Edmo Zarife ficava sem o “Rio total -- show das cinco”, no qual atuara 16 anos.

Mário fazia o “Show da noite” às 21h, e passava para “O Rio na Globo”, antes horário do‘voz oficial’. O novo “Rio...” estreava em 30 de novembro, vésperas do 54º aniversário da rádio. Lançado também no dia, “Papo de botequim”, com Loureiro Neto, às 20h30.
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S I N T O N I A
/o/ O jornalista Sidnei Rezende assinou com a EBC. Vai comandar a partir de maio, de manhã, um programa na Rádio Nacional.
/o/ Um dos fundadores da Rádio CBN, passou pela JB, Panorama, e TV Globonews. Na Roquette Pinto, o seu início de carreira.
/o/ O repertório do cantor sertanejo Sérgio Reis foi analisado no “Estúdio F”, da Nacional, no penúltimo sábado deste mês.
/o/ “Estúdio...” é apresentado por Paulo César Soares, às 14h, a produção de Paulo Baiano, roteiro de Eduardo Maranhão.
/o/ Quarta última, 9h da noite. “Terminou neste momento em Avellaneda, Racing e Atlético Mineiro. Resultado ‘final’, 0 a 0.”
/o/ A informação desse jogo pela Libertadores foi divulgada no “Central da Bola”, por Felippe Cardoso, experiente profissional.
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E, VIVA O INTERVALO
.o. Com licença, agora, de um de nossos ídolos. (Confortadoras as palavras de incentivo pelo livrinho. Você se lembra? Já editamos mais dois. Publicá-los, é o problema. As independentes que conhecemos são fracas e exploradoras. Publishers sonegam direitos autorais.) Voltemos à estreia do ‘Tá’ rolando...” com o Bruno e Ana Paula.
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.o. Nele, duas seções para polemizar – “Intimidades do artista” e “Na telinha, no radinho”. Em conversa da Ana com a Maria Gadú no primeiro, perguntas ‘calientes’. Resumo da opereta:
Ana – Qual o lugar mais estranho em que você já fez sexo?
Gadú –O estúdio de uma emissora de rádio.
(Pano rápido, pelo ‘arrojo’ e descontração.)
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.o. Na década de 50, já aconteciam dessas coisas na Difusora Fluminense (Niteroi), a Fluminense AM, ainda de pé. Luiz Antônio Mello conta casos semelhantes no “A onda maldita”, livro sobre a Fluminense. FM. Moral da história. “Liberdade, liberdade” é muito mais que enredo de escola de samba e mote para a saga do Tiradentes.



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