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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Rádiomania, o Livro/13


A DANÇA DAS CADEIRAS (A-8)
Depois de muitos anos na Rádio Globo, Roberto Figueiredo mudava-se em 1987 para a Tupi. Em abril de 1989, ele trocava esta pela Manchete, onde permaneceria apenas um ano.

Voltava ao rádio pela CBN em outubro de 1991. Foi temporada curta. Afastaria para candidatar-se a uma cadeira na Câmara Municipal do Rio. (Em seus últimos anos na Globo ele se elegeria deputado estadual, não conseguindo renovar o mandato no pleito seguinte.)

A tentativa de retornar à política não fora bem-sucedida e, por quase quatro anos afastado do rádio, só aparecia em gravações de comerciais. Em fevereiro de 1996, no dia 5, retomava espaço no veículo, estreando um matinal programa na modesta Rio de Janeiro. Também não se fixaria ali, optando novamente pelas agências de publicidade.

Um ano depois, ei-lo na Rádio Tupi. Reiniciava sua vida profissional numa emissora compatível com a sua importância. Com o “Show do Rio”, de 8 às 10h da noite,de segunda a sexta, respondendo, ainda, pelas madrugadas aos domingos, de meia-noite às 3h.

Abril de 2001 tirou Figueiredo novamente do convívio com o seu público. Dispensado pela Tupi, voltaria a uma atividade que lhe era bem comum – as gravações de comerciais.

MEMÓRIA-1998
Na Rádio Nacional, em janeiro, José Messias (1928-2015) encurtava seu campo de ação. Transformava o diário “Show da Cidade” em edições de sábados de manhã e domingos de madrugada.

Dia 1° de abril, “Rio de Toda Gente”, com Arlênio Lívio (1942-2003) e Rubem Confette, na mesma rádio, festejava 19 anos. Regozijo em dose dupla. Para os titulares e a comunidade do samba.

Naquele mês outra emissora saía do controle de um empresário de comunicação, tombando ao poderio econômico das seitas evangélicas. A Tamoio era incorporada pela Igreja Pentecostal.
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Ouvindo as ondas

DO CAFÉ E DOS JORNAIS
Uma das atrações da Nova Rádio Globo, o “Café das 6” é um noticiário* de linguagem coloquial, escorado nos modernos recursos da tecnologia – a internet e redes sociais. Os apresentadores atuam em perfeita sincronia, elevado astral.

O ator (e humorista) Fernando Ceilão, a jornalista (e roteirista) Mariliz Pereira Jorge, até parece que já trabalhavam juntos há muito tempo, tal a segurança mostrada nas audições. Cumprem, com fidelidade, a proposta de reinvenção.

OS JOVENS, A META
Na semana em que estreava mais uma grade de programação, comprovado ficava que, a Globo parte em busca de outro público, de elite. Deixa – pode-se constatar – de concorrer com a Tupi, adversária de longa data. Jovens, o alvo.

Numa estreia, ou período experimental, nem tudo sai como o planejado. O Ceilão,por exemplo, em seu desempenho, andou exagerando no uso de um único bordão – “Vamos em frente, que o mundo ‘tá’ que ninguém acompanha”.

Repetia-o a cada intervalo das notícias. Por melhor que seja um programa, esse procedimento leva o apresentador (ou apresentadora) a um fatal e desnecessário desgaste. Ficou parecendo a locutores esportivos atrapalhados com as fichas.

“Café das 6” tem produção de Heloísa Paladino, participações dos repórteres André Henriques (geral) e Jota Alves (trânsito). Como destaque, o quadro “Redação Esportes”, com André Rizek, da SporTv, e o narrador Edson Mauro.

PRA QUÊ DISCUTIR
Conhecido comunicador do rádio, no qual raramente sintonizamos, costuma afirmar na apresentação de um quadro em seu programa que “Gosto é Gosto”. A assertiva tem validade quando na ‘outra’ aparece aos berros um Otaviano Costa.

A respeito. Quem é melhor no ramo – um profissional animado ou um espalhafatoso? O apresentador de “No Ar” na Nova Rádio foi escolhido, inegavelmente, por ser um detentor de numerosos seguidores nas redes sociais.

CORRIDA E BALCÃO
“Oração da Família”, “Lição de Vida”, “Nem te Conto”, “Geraldinos & Arquibaldos”. Estes quadros, intermediados por prestações de serviço, tornaram-se espremidos, resultando num atropelo na grade da Tupi, inaugurada em maio.

Integram o “Show do Clóvis Monteiro”, reduzido naquela oportunidade, de três horas de duração (de segunda a sexta), para uma hora e meia. Desde então, o titular vem adotando tática estranha. Cita os empresários,seus anunciantes.

O Cyro Neves e a Diana Rogers são os repórteres que mais aparecem durante o programa. Ela até ganhou status de ‘especial’. Mas acompanha, pelas câmeras da CET- Rio, o movimento do trânsito. Essa cobertura qualquer estagiário faz.

HISTÓRIA DELES
*(Os noticiários de 25 ou 50 minutos no rádio antigo chamavam-se ‘jornais falados’. Invariavelmente eram apresentados por uma dupla de locutores de vozes impostadas, com uma leitura formal. Não havia entradas de repórteres.

Contavam no máximo, com as participações de dois comentaristas – um encarregado dos acontecimentos da política, outro os do esporte. Em todos, espaços para a opinião da empresa, concentrando-se num dos principais tema.)

Dentre os que marcaram época, figuram: o “Grande Jornal...” e “Matutino Tupi”, na estação de igual nome, “O Seu Redator-Chefe”, na Globo, “Primeira Hora”, na Bandeirantes, e “Grande Jornal Fluminense”, de Niterói, em diversas emissoras.

HORAFINAL.COM
Depois de dezoito anos conduzindo o “Momento de Fé”, com o qual conquistou grande audiência nas manhãs, o Pe. Marcelo Rossi foi ‘jogado’ para a madrugada. Os seus fiéis apreciadores agora têm que ser notívagos para acompanhá-lo, ou transferir essa tarefa a familiares insones. A indiferença dos cardeais do SGR, ninguém merece. Seriam eles religiosos contrariados, ou os agnósticos do rádio carioca?





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