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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Ouvindo as ondas

NO DESMONTE, A MUDANÇA
O que em maioria era popular a Globo desmontou. Ao adotar uma plástica diferente escorando-se em astros televisivos, mudou de gênero. Perdeu mais audiência do que ganhou. Recente pesquisa diz ser ela a 6ª entre as FMs no Rio.

Como parte dessa desmontagem, a empresa demitiu no início de outubro (dia 9), o comunicador David Rangel, um dos últimos remanescentes da ‘Velha’. Estava fazendo na batizada Nova Rádio o ‘Sambadasso’, aos sábados, das 11 ás 13h.

Do mesmo nível profissional resta somente o Roberto Canázio, aos domingos com a “Revista da Rádio Globo”, resumo das atrações apresentadas durante a semana. (Fica no ar a pergunta: Até quando vão garantir a permanência dele? )

Pouco depois da demissão do David, o SGR deu xeque-mate no Fernando Molica, âncora do “CBN Rio”, e dispensou ainda, o Júlio Lubianco, gerente de jornalismo. Pioneira no segmento, distancia-se da Bandnews, sua concorrente.

A crise econômica no país provocou a partir de abril de 2015 (dois anos e meio) baixas fenomenais nos setores de comunicação, sendo o veículo rádio o mais afetado. As duas mais importantes descartaram-se de valores reconhecidos.

À REBOQUE
E, na ‘nova Rádio Nacional’, o Rio foi positivamente colocado em plano secundário. Nunca antes a estatal funcionou em tão descarado regime de ‘chapa branca’. O jornalismo ali praticado atualmente, a maior prova desta situação.

No “Tarde Nacional’, por exemplo (das 13 às 17h), as informações em rede são apresentadas por Márcia Dias (de Brasília), Dáurea Gramático ( Rio) e Anchieta Filho (SP). As últimas e as regionais só entram acionadas pelos âncoras da base.

A MEC, braço da EBC no Rio deixou, recentemente, de ter jornalismo próprio. Por medida de economia, as notícias que ela transmite têm na vinheta a ‘assinatura’ da Nacional. A novata Alpha FM não esconde a parceria com a Bandenews.

ESVAZIAMENTO
Não foi só o jornalismo da EBC no Rio que sofreu cortes. O esportivo da Nacional também incursionou pela caminho do esvaziamento, reduzindo seu campo. A rádio parou de transmitir jogos do Brasileiro, caso do Botafogo e Corinthians.

Enquanto o marrador Ricardo Mazella dava plantão naquele dia, a emissora apresentava o “Sintonia Nacional’, um musical variado em rede. Diante de um monitor de TV nos estúdios da Gomes Freire, Lapa, ele relatava alguns lances.

REINTEGRAÇÃO
Da nova geração do rádio esportivo, Vinício Gama foi reintegrado à equipe da Tupi. Sua volta ocorreu na transmissão da partida entre o Botafogo e o Corinthians, pela 30ª rodada do Brasileiro. Integrou o pacote de junho em 2015.

Assim como outros valores da casa (incluindo o Jota Santiago, que retornou há um mês), Vinício esteve na Bradesco Esportes FM numa temporada curta. A rádio com nome de banco, que já tinha um prazo de validade, fechou em duas praças.

ARENA ENCOLHIDA
Com a desistência do parceiro comercial, a Transamérica FM (102,1) encolheu. Lá ficaram o narrador Bruno Cantarelli, comentarista Bruno Azevedo, e o repórter Lucas Machado. O seu “Arena...” tem agora mais músicas do que notícias.

Circurlaram rumores de que o Luiz Penido estaria insatisfeito com a condição que lhe impuseram na Globo e, na iminência de fechar com o Eder Luís seu ingresso na Transamérica. Ele desmentiu. O contrato com o SGR próximo de terminar.
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HORAFINAL.COM
Cinco meses depois de serem implantadas modificações radicais na sua emissora-matriz, o SGR mudou mais uma vez o gerente artístico. Jonas Villandez, que veio da BH FM assumiu na sexta (27) a coordenação no Rio e São Paulo.

HORAFINAL DOIS
Este mês a FM O Dia (vice líder em audiência) comemora 20 anos de fundação. Uma série de festividades celebrará o evento. A de mais impacto – anunciam -- será “A Maior Roda de Samba do Mundo”, na sexta (10), na União da Ilha.


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