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sexta-feira, 22 de junho de 2018

ERA O BRASIL O PAÍS DO FUTEBOL? (5)

Momentos/ TORCEDORES DO 2° TIME

No tempo em que o América participava efetivamente do Campeonato Carioca de Futebol, algumas pessoas o consideravam como o 2° time de sua preferência. Raras aquelas que se revelavam ser torcedor da agremiação rubra. O locutor Doalcei Camargo, que chegara ao Rio de Janeiro em 1947 bastante jovem, estava entre os simpatizantes do clube. Assim como o são o apresentador Antônio Carlos e o locutor oficial do Carnaval, Jorge (Nota Dez) Perlingeiro.

Doalcei (1930-2009), nascido em Itápolis, interior de São Paulo, fez suas experiências iniciais na Rádio Clube de Marília. Começou oficialmente, na Tupi do Rio, onde atuaria durante o primeiro quadrimestre de 1959.

Em julho daquele ano estreava no comando da equipe esportiva da Globo, formada pelo comentarista Benjamin Wright, o repórter Otávio Name e o juiz de futebol Mário Vianna, comentando arbitragens, todos recém-contratados.

Eles se juntavam aos que já estavam na casa -- Áureo Ameno, Dalton Ferreira, Isaac Cherman e Roberto Feijó. Vasco e Flamengo no Maracanã, terminado em 2 a 2, foi o jogo da estreia de Doalcei com os novos companheiros.

Trabalharia na Tupi diversas vezes. A ela voltaria em 1965, também chefiando equipe. (No intervalo, a Continental, com Wright e Name). Na segunda passagem, quando firmava seu nome, emendava 23 anos consecutivos, até 1988.

As outras ocorreriam entre 1993 e 1996 e, posteriormente, nos anos de 1997 e 1998, dividindo espaço com Luiz Penido. Nessas idas e vindas,teve atuações nas rádios Nacional, Globo (durante a Copa do Mundo de 1990) e Tamoio.

Devido ao timbre de voz, a classe o qualificava como “o mais vibrante”. Doalcei, o ‘Dodô’, assim tratado pelos colegas (e o Luiz Mendes) foram os pioneiros em registrar o tempo de jogo. “No meu cronômetro, decorridos...” – a forma usada.

Na Tupi, que representou fases distintas de sua carreira, ele se integraria, por fim, ao dominical “Bola em Jogo”, do Luiz Ribeiro. No curso da semana, no programa deste, era presença no “Toque de Mestre”, em que comentava as notícias do dia-a-dia. Doalcei parou de narrar futebol em 1999, na Rádio Tropical FM.
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DE OLHO NA TV
DIFÍCIL A VITÓRIA DO BRASIL

Em sua segunda partida (Grupo E), a seleção brasileira venceu a Costa Rica nos acréscimos, por 2 a 0, gols de Philippe Coutinho e Neymar, que ainda em recuperação da cirurgia, chorou de emoção. O Brasil só ameaçou o adversário em dois ataques no primeiro tempo.

A Costa Rica se plantou no meio de campo, em que o Brasil construíra, insistentemente, suas jogadas. Foi muito difícil para os comandados de Tite furar o bloqueio armado pela equipe costarriquenha. Nos minutos iniciais do 2° tempo, a seleção voltou melhor.

No retorno do intervalo, o treinador fez uma troca, escalando Douglas Costa no lugar de Willian e, mais tarde, tirou Gabriel de Jesus, para a entrada de Paulinho. A seleção subiu no aproveitamento, mas as dificuldades de superar a defesa da Costa Rica persistiram.

Nenhum treinador substitui protagonista – faz parte da cultura do futebol. Pelo que apresentou, Neymar não voltaria – afirmara José Luiz Datena, em São Paulo, comentando na Bandeirantes-Bandenews. José Silvério, radialista brasileiro, dos poucos em São Petersburgo.

Perto de José Carlos Araújo, na Tupi, Washington Rodrigues disse numa de suas intervenções: “É vulnerável o lado direito da defesa da Costa Rica”. Pela Nacional, junto (*) ao André Luiz Mendes, Waldir Luiz classificava que a Costa Rica “é um time muito limitado”.
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(*) No caso, força de expressão, pois, o narrador é baseado em Brasília.




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