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domingo, 15 de julho de 2018

ERA O BRASIL O PAÍS DO FUTEBOL? (10)

Um especialista escreveu: “A Alemanha nem pentacampeã é e seu campeonato nacional beira os 45 mil torcedores em média por jogo. No país cinco vezes campeão não chega a 18 mil.” (Por ocasião dos alemães serem eliminados desta Copa.)

Outro publicou: “A elite do futebol está cada vez mais equilibrada. Sempre vale lembrar: 72% dos jogadores da Copa jogam fora dos seus países. Todos têm o mesmo preparo tático, físico e técnico”. (A propósito de a Croácia se tornar uma finalista.)

O Brasil, positivamente, não é mais o país do futebol. Os craques que nele despontam, supervalorizados pela mídia, deixam, em maior proporção sua terra, para brilharem nas agremiações da Europa.

Nos clubes organizados como empresas – não é novidade – em pouco tempo eles faturam milhões. Não é o que acontece por aqui -- clubes endividados. Famosos, têm na pátria-Seleção um negócio.
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PIONEIROS DA NARRAÇÃO

Ramos de atividades que quase se confundem, o jornalismo ‘da geral’ e o esportivo coexistem desde o início do rádio. Na história do veículo, conta-se que, as primeiras tentativas de narrar futebol ocorreram em São Paulo, na Record, com José Augusto Siqueira e Nicolau Tuma, em 1931. Outro pioneiro da narração, também era do rádio paulista – Armando Pamplona, na Educadora.

O futebol no rádio em todos os tempos não passa de uma ópera sonora, muitas vezes superior ao espetáculo que se pretende descrever – afirmava Luiz Carlos Saroldi (1931-2010) num trabalho em parceria com Sônia Virgínia Moreira. Para ele, Oduvaldo Cozzi foi o maior símbolo do rádio esportivo. Era dono de invejável expressão verbal, perfeito na dicção e na descrição dos lances, bom locutor de estúdio e redator. Seu começo no rádio se deu na virada dos anos 30.

Ary Barroso, na Tupi, Antônio Cordeiro, Nacional e Geraldo José de Almeida, na Record, foram outros importantes no gênero, onde também se destacara a dupla Edson Leite-Pedro Luiz, na Bandeirantes, criadora do estilo alternativo. Esses locutores se revezavam na transmissão de cada tempo da partida. Ainda na Bandeirantes, de uma geração posterior, Fiori Giglioti , o locutor-poeta, tornara-se popular com o bordão “abrem-se as cortinas para começar o espetáculo”.

Em 1938, pela Rádio Clube do Brasil, Gagliano Neto foi o primeiro brasileiro a transmitir, da França, uma Copa Mundial. Na de 1950, que inaugurava o Maracanã, -- que viria ser considerado “o maior estádio do mundo” -- ele narrava pela Continental, recentemente criada e de que fora um dos fundadores. Nomes também expressivos da época presentes na cobertura: Antônio Cordeiro (representando a Nacional) e Oduvaldo Cozzi (a serviço da Mayrink Veiga).

DE OLHO NA TV
FRANÇA É BICAMPEÃ
A França venceu a Croácia por 4 a 2 e alcançou o bicampeonato mundial na Copa da Rússia, neste domingo (15). O jogo atraiu 79 mil torcedores ao estádio de Lujnink, em Moscou.

Orientada por Didier Deschamps, a França abriu o marcador aos 18’ com Mandzukic contra, Perisic empatou aos 28’, e Griezmann virava aos 38’. Na fase complementar assinalaram para os franceses, Pogba aos 13’ e Mbappé aos 19’, para os croatas Hernandez aos 23’.

Deschamps é o terceiro a conquistar o título de bi-campeão como técnico e jogador. Igualou-se ao brasileiro Mário Jorge Lobo Zagallo – jogador em 1958/62, como técnico em 1970, e ao alemão Franz Beckenbauer – jogador em 1974, técnico em 1990.

Com a Croácia vice-campeã deste torneio, a classificação geral entre as seis melhores colocadas ficou assim: em 3° a Bélgica, em 4°, 5° e 6°, respectivamente Inglaterra, Uruguai e o Brasil.

A Fifa escolheu Courtois, da Bélgica como o melhor goleiro da Copa, e Mbappé, da França, o melhor da decisão.

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Na hora da cerimônia de premiação aos campeões e vice pelos presidentes da Rússia Vladmir Putin, da França Emmanuel Macron, e da Croácia Kolinda Graba, uma forte chuva caiu no estádio. Coube ao goleiro da seleção francesa, Lloris, erguer a cobiçada taça.

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Numa cobertura em que só duas emissoras de TV predominaram com equipes nos locais da competição, as quinze emissoras de rádio,devido à crise, reduziram drasticamente seu acompanhamento.

A Tupi, no Rio, por exemplo, mandou um repórter. A cadeia Globo/CBN enviou um do Rio e outro de São Paulo. Emissoras da capital paulista, porém, levaram número maior de representantes (quatro e cinco), casos da Transamérica, Bandeirantes-Bandnews e Jovem Pan.

No sistema of the tube, uma prática bastante utilizada nos campeonatos nacionais e regionais, teve estação de rádio que não só transmitiram de seus estúdios, como também de entidade beneficente e, de cinemas de shoppings.



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