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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Rádiomania, o Livro/48


RETRATOS DA VIDA
Durante a gestão Vargas, em 1940, todas as empresas do grupo “A Noite”foram encampadas. Gilberto de Andrade nomeado superintendente da Nacional, contratava os maiores profissionais e dotava a rádio das melhores condições, pois conhecia bem o pessoal e sabia o que o governo queria. Os novos rumos do rádio se descortinariam nessa década.

Vieram os filões, e a rádionovela que se popularizaria rapidamente. Seu antecedente ocorrera na Record – peças completas de 50 minutos de duração, com o título geral de “Teatro Manuel Durães”. Na Mayrink, era “Teatro Pelos Ares”, direção de Cordélia Ferreira.

Em São Paulo, o sucesso das novelas obrigava a utilização de uma viatura dos Correios para o transporte de cartas destinadas aos atores e autores. Oldemar Ciglione, Ênio Rocha, Arlete Montenegro, Nilva Aguiar e Walter Forster, entre outros, provocavam suspiros das domésticas. No Rio, anos 50, a Nacional chegara a manter 16 novelas em cartaz.

Da pioneira “Em Busca da Felicidade” a “O Direito de Nascer” – longérrima (dois anos no ar), os locutores apregoavam sempre: “E, ouçamos mais um emocionante capítulo de...” O departamento de rádio-teatro, com direção de Vítor Costa chegou a reunir nada menos que 120 profissionais, entre atores, escritores e técnicos. Uma das testemunhas de sua história , no apogeu, foi Edmo do Vale, que chefiava os contra-regras.

Na terra dos Bandeirantes, as novelas eram o forte da Rádio São Paulo. Antes de incursionar no gênero, a emissora paulista concentrava suas baterias em programas de humorismo. Ariovaldo Pires, o “Capitão Furtado”, era o nome mais importante do elenco. O “Cascatinha do Genaro”, por ele criado e apresentado, desfrutava de muita popularidade.

Em termos de importância na história do rádio, comparava-se a um PRK-30, de Lauro Borges e Castro Barbosa (Mayrink, Nacional e Record; “Zé Fidélis”, com Dino Cartopazzi (Cultura e Educadora); “Piadas do Manduca”, de Renato Murce (Clube do Brasil e Nacional); e “Hotel da Pimpinela”, de Silvino Neto (que passou pela Tupi e também Nacional).

MEMÓRIA—2011
O repórter e comentarista Antônio Jorge era contratado pela Manchete em julho E, o Garcia Júnior, folclórico narrador, estreava na Tamoio, com a partida do Botafogo 2x0 Atlético-MG,em 7 Lagoas
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A EBC promovia em 12 de setembro um programa 'ao vivo' pelos 75 anos das rádios Nacional e MEC AM. Na Praça da República, com as bandas do Exército e Filarmônica do Rio, e outras atrações.

A pré-hora das jornadas esportivas da Globo aos sábados,naquele mês, ganhava por denominação, “A Liga dos Trepidantes”. Na edição inaugural, sob o comando Zeca Marques, distribuição de prêmios.

Ainda no mês. Aldenora Santos, do “Show do Antônio Carlos” era, no dia 14, homenageada pelos 60 anos de carreira. Recebia placa comemorativa da Globo, cumprimentos de colegas e familiares.

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