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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Ouvindo as ondas

AS PRIMEIRAS DO LOTE
Promessa é dívida – o ditado de tempos remotos afirma. E, nessa época em que muitas delas são feitas invadindo o dia a dia do cidadão como evidente pretexto de se alcançar postos cobiçados na legislatura do país, até que houve um grupo que, religiosamente cumpriu o que há dois meses se empenhara fazê-lo.Trata-se do SGR, o conhecido Sistema Globo de Rádio. Os cardeais anunciavam mais ou menos assim: ‘Em breve, o AM será passado. Mude para o 98,1 FM’.

Saíram do ar na terça-feira (4) a Globo e CBN AM no Rio e Globo de BH. Difícil entender, porém, porque só agora os executivos perceberam que programação única em dupla freqüência gera prejuízo certo.

O HABITANTE SÓ
Atendimento simultâneo em AM/FM foi reduzido, no Rio, à Super Tupi, que no final de 2016 entrou numa crise histórica. Além das prévias, ficou um mês fora do ar por atraso no pagamento de salários.

Nas capitais de São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul e Pernambuco, as rádios utilizam o modelo, respectivamente a Bandeirantes, Jovem Pan, Itatiaia, Gaúcha e Jornal. Não demora, vem aí o efeito cascata.

BALANÇA A PEMA
Num momento em que as emissoras estão fechando, um duo de empresários no Rio decidiu ocupar os 104,5 que pertencera à Tropical. Na quinta (16) inaugurou a Mood FM, destinada ao público jovem.

Antes denominada Master e fundada nos anos 80 pelo ex-locutor da Nacional, Armando Campos, em fases distintas ela foi ‘a rádio do samba’, do funk e gêneros diversos, não faltando transmissões de futebol.

Rádio de duração efêmera, a Tropical ‘balançou’ as estruturas da era. O seu grande feito, todavia, se constituíra na constante troca de nomes. Chamou-se Scala, Instrumental, Top, Família e, por fim, Fanática.

MAIS QUE MÚSICA
A SulAmérica Paradiso FM (95,7) -- terceira integrante de um quarteto no estilo adulto-contemporâneo -- está de slogan novo, “Além da música’. Um de seus destaques é “Hora do Blush", das 17h às 19h.

Isabela Saes, a apresentadora, conta no cartaz com as colaborações de Marcelinho da Lua, Rita Ericson e a jornalista Cora Ronai. O playlist toca de tudo que ‘a todo momento’ tem na JB-Antena 1-Nova Brasil.

VERBO VITALÍCIO
Vivesse neste século, Hipólito José da Costa implicaria com os repórteres de futebol e de trânsito pelo uso demasiado do verbo complicar. Mais implicante ficaria ainda, com os que cobrem as notícias policiais.

“...A vítima não resistiu aos ferimentos” – dizia Ícaro Mattos, recentemente na Rádio Nacional, concluindo matéria sobre assalto com morte na Barra da Tijuca, e o mesmo depois, em Santa Rosa, Niterói.

Oh Ícaro! Nem o Alberto Brandão usa mais isso... Com uma vantagem. Ele, um autêntico repórter de rua, ‘pedira o boné’, há dois anos, insatisfeito com o estranho rumo seguido pela Tupi naquela ocasião.

RUAS SEM CURVAS
Trânsito – já se disse nesse espaço em outras oportunidades e, não custa voltar ao assunto – é matéria prima para emissoras de rádio, seja ela exclusivamente de notícias, ou não. Mas, há um ponto fora da curva.

As chamadas rádios comerciais independente de sua importância escalam um profissional no CET-Rio para o serviços. A MEC, primeira a existir no país não o faz. Deixa a missão com o apresentador do horário.
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HORAFINAL.COM
Maju Coutinho, ‘a moça do tempo’ do Jornal Nacional é a nova componente do “Papo de Almoço” na Rádio Globo. Substitui Tiago Abravanel, que o apresentava às quintas-feiras. É a terceira mudança do programa lançado em maio de 2017. Mônica Martelli foi a primeira a sair. O penúltimo Cláudio Manoel. Entraram em seus lugares Fernanda Gentil e Marcus Veras. O “Papo” ia de 12h às 14h. Encurtou seu início em quinze minutos. Léo Jaime, às segundas, e Adriane Galisteu, às quartas,remanescentes. O programa é transmitido de São Paulo.








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