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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Rádiomania, o Livro/50

BOSSA DE UMA ESTRELA
No o primeiro semestre de 1993, Claudete Soares comemorava 40 anos de carreira. Batizada como Claudete Colbert, em homenagem a uma estrela do cinema americano de que seus pais eram fãs, a cantora incluía em seu repertório muita composição de Vinícius de Moraes, um de seus autores preferidos. Seu maior sucesso, todavia, foi a balada “De Tanto Amor”, assinada por Erasmo e Roberto Carlos. Depois disso, ela se apagava. Foram oito anos sem gravar.

Engajada no movimento bossa nova,coube a Claudete o lançamento de um dos hits do gênero – “Apelo”, de Baden Powell e Vinícius. O samba se tornaria conhecido na voz de Elizeth Cardoso, porque a Elenco, gravadora de Claudete Soares na época, tivera um sério problema na distribuição do álbum. Esse depoimento ela prestara a Ana Maria Badaró, no vespertino “JB Revista” (o último da série), dia 16 de abril de 1993 na extinta JB AM, vendida na semana seguinte.

Claudete também revelava naquele programa, que seu grande projeto de vida era cantar músicas de Vinícius de Moraes com orquestra sinfônica. Carioca, mas há muito radicada em São Paulo, lembrava o seu início na Paulicéia, o que se dera no “Juão Sebastião Bar”, templo da bossa nova, criado pelo jornalista Paulo Cotrim, do “Jornal da Tarde”. Falava, ainda, de um pacote de CDs com os seus primeiros trabalhos lançados na gravadora Imagem, que seriam reeditados.

A cantora não disse na ocasião, mas vale recordar: no começo de sua carreira era chamada de “A Princesinha do Baião”, quando participava de um programa da Rádio Tamoio, então pertencente aos Diários Associados, em apresentação do Nino Prates, há alguns anos falecido. Do programa nos fins de tarde, havia a presença constante de Luiz Vieira, cognominado por Prates “O Príncipe do Baião” e, musicalmente o par de Claudete. A partir da toada “Menino de Braçanã, um grande sucesso, o cantor e compositor ficaria conhecido como ‘Poeta-cantador”.

MEMÓRIA—2011
Em junho, o SGR dispensava Marcus Aurélio, gerente nacional de programação, e colocava no cargo, Zallo Comucci, da CBN, de São Paulo. Ele estava na Globo desde 1982, onde também apresentava o “Quintal”.

Soares Júnior, coordenador-executivo assumia provisoriamente o programa, faria modificações em seu contexto, trocando inclusive o nome para “Domingueira”, porém, não conseguia sustentar-se no horário.

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