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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Rádiomania, o Livro/61

AS FRENTES DO MESSIAS
Às vésperas de completar 40 anos de rádio, 29 dos quais a serviço da Nacional, José Messias (1928-2015) reestreava na velha Metropolitana (*). A emissora, que na década de 80 estava mais dedicada aos temas evangélicos, ao mudar de comando interessava-se naquele momento em diversificar sua programação.

E, o carro-chefe desse projeto era o “Fala Povo”. Messias lançava a novidade no dia 12 de julho de 1993, com apresentação de segunda a sexta, das 8h às 10h das manhãs. No quadro principal, “Gente – Frente a Frente”, debates entre convidados e ouvintes, sobre os assuntos mais importantes do dia.

Nada diferente para o leigo, pois no AM contemporâneo o que não faltavam era programas do gênero, sinônimo de competição e carência de criatividade. No caso, entretanto, tratava-se de uma exceção. O perfil do José Messias distanciava-se dos meros copiadores de ideias alheias. Ele, um criativo, adaptara para o rádio o que produzira no “Programa do Flávio Cavalcanti” na TV Tupi.

(Na extinta emissora de televisão o quadro consistia de uma entrevista com alguma personalidade. E, devido ao estilo do apresentador -- 'Senhor Flávio", segundo o jurado Humberto Reis --, os temas analisados viravam polêmica).

(*) Trapezista de circo em Ponte Nova, MG, natural de Bom Jardim de Minas, Messias retornava aquela emissora. Ali projetara a carreira, iniciada na Mayrink Veiga com o apoio do compositor Herivelto Martins. Antes da Nacional estivera na Guanabara e Tupi, além de uma rápida passagem pela Clube do Brasil.

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O “Rio de Toda Gente” teve edição especial na segunda-feira 27 de setembro de 1993, Dia de São Cosme e São Damião. Era também dia de festa para o comunicador Arlênio Lívio (1942-2003), uma unanimidade e dos raros sucessos da Nacional naqueles anos, nada parecido com os ‘dourados’.

Arlênio reassumia as funções depois de três meses ausente, quando passara a integrar o ‘Clube dos Safenados’. A comunidade do samba que o “Rio...” divulgava o ano inteiro, comparecia em peso aos estúdios da rádio no Edifício A Noite, na Praça Mauá, para uma calorosa recepção ao locutor.

M E M Ó R I A
Em outubro de 1988, Fernando Mansur um dos ‘feras’ da comunicação moderna, ex-componente da revolucionária Cidade, comandava na FM 105, o “Bom Dia, Alegria”. O programa, das 8h às 12h, era o segundo em audiência no segmento, registrando mais de 162 mil ouvintes por minuto.

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