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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Direto das Ondas

 


REMINISCÊNCIAS (9)

As rádios Globo do Rio e São Paulo passaram a transmitir nos dias finais de abril de 2001   programas em rede. O projeto, idealizado pelos diretores do SGR, ganhara a denominação de Globo Brasil. Com essas modificações, algumas atrações e comunicadores perderam espaço. Nem o Antônio Carlos, detentor de uma das maiores audiências da casa, escapara dos cortes. O Você Decide – Verdade, que era apresentado de segunda a sexta-feira ao meio-dia, deixara a grade, e ele tivera reduzida em uma hora o seu programa aos sábados, que ia de 6h às 10h.

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MAIS UMA VEZ

Era 10 de dezembro de 2001, quando Francisco Barbosa retornava à Globo, de onde saíra em 1999. Ele substituíra o Mário Esteves, dispensado em novembro. O programa do Barbosa chamava-se, desta vez, Boa Tarde Globo, primeiro das 3h às 6h, depois começando às 4h. Uma semana antes dele reassumir, também voltava à empresa a polêmica Juçara Carioca, que se reintegrava ao Show do Antônio Carlos. Tanto ele quanto ela, tinham trocado a Globo pela Tupi, indo Juçara trabalhar com o Clóvis Monteiro, no Show da Manhã. Barbosa, que se ausentara mais tarde, teve uma passagem  pela Rádio Carioca.

CIDINHA É POVO

‘O rádio sem Cidinha é povo sem voz’. Essa afirmativa do prefeito Cezar Maia ocorria nas ondas da Manchete no dia 20 de janeiro de 2002, quando a deputada, jornalista e comunicadora Cidinha Campos estreava naquela emissora. O Cidinha Livre estava há mais de dois anos sem prefixo, pois, a radialista fora demitida da Tupi em outubro de 1999. Além do Cezar Maia, estiveram na estreia, o cantor Agnaldo Timóteo, o deputado Chico Alencar, o superintendente da Nacional-Rio Osmar Frazão, Antônio Carlos Lobo, escritor, Guto Graça Melo, produtor musical, e outros.

O RIO EM 1440

Foi em abril de 2002 que a 1440 AM, rádio que pertencera ao jornal O Dia mudava mais uma vez de dono. Arrendada pelo grupo Jovem Pan, que já detinha pelo mesmo sistema duas emissoras na antiga capital do país, ganhara o batismo de Rio 1440. Para desespero da modesta Rio de Janeiro, sua vizinha no dial, controlada pela Federação Espírita e que sobrevivia de doações. A ideia era preencher uma lacuna existente no segmento, muito mal em termos de audiência na última década. O alardeado slogan revelava  a intenção: ‘Rio 1440, a Rádio da Cidade Maravilhosa’.

A NOSSA GENTE

Os fãs do poeta-cantador Luiz Vieira tiveram que trocar de sintonia no começo de outubro de 2002. É que o inspirado compositor e radialista desligava-se da Rádio Rio de Janeiro para a Carioca. Naquela emissora, onde estava há sete anos, ele apresentava entre 6h e 9h o Minha Terra, Nossa Gente, com o objetivo de preservar os valores culturais da música brasileira. Evidente prova disso, o quadro Gente que Brilha, uma ideia do produtor e apresentador Paulo Roberto, dos anos dourados da Nacional.

CREDIBILIDADE

 De acordo com sucessivas pesquisas, o rádio   é o segundo  maior em credibilidade entre os meios de comunicação. Mas não desfruta, nos dias contemporâneos, do reconhecimento das agências de publicidade, motivo pelo qual, as verbas a ele reservadas, estão muito aquém de sua importância. Esse tema foi um dos principais   no seminário do GPR – Grupo de Profissionais do Rádio, comemorativo aos 80 anos de veículo no país. Do encontro, em setembro de 2002 no Jockey Clube Brasileiro, participaram nomes de primeira da radiodifusão e propaganda.

ESTRAGOS NO AM

‘O rádio AM está estragado’. Afirmação do Luiz Carlos Saroldi ao ser entrevistado por estudantes  em um seminário sobre os 80 anos do rádio no Brasil. Ele classificou a má administração, problemas financeiros e o controle de emissoras por grupos alheios ao ramo fatores responsáveis pelo desgaste. (Dados oficiais, na oportunidade, revelavam que 40% das rádios no país   pertencem às igrejas e outros 40% a políticos.) Promovido pelo Instituto de Arte e Comunicação da UFF, em outubro, o encontro realizou-se no estúdio da unidade, no bairro do Ingá, em Niterói.

PIEGUICE SHOW

O que não falta no rádio popular, é pieguice. O Antônio Carlos, na Globo, com um show diário em ritmo alucinante, não era mais uma unanimidade. Excelente no trabalho, já tivera crédito em melhor conta, pois, o seu programa consistia numa das maiores audiências de emissoras da América Latina. Ao abrir espaço para que o sonoplasta rodasse a vinheta onde um corinho repetia ‘Antônio Carlos eu te amo’ e ele respondia ‘Eu também amo vocês’, a dose de pieguice ficava mais do que caracterizada. Só não perdia pontos para o Pedro Augusto, o Romeiro de Aparecida.

O BOM QUINTAL

Num horário em que a preferência do público é a televisão, Marcus Aurélio caiu muito bem no conceito do ouvinte, comandando o Quintal da Globo, às 8h da noite. O programa, lançado em outubro de 2002 assinalava, também, a ascensão dele na emissora, onde passava a acumular as funções de comunicador e de coordenador executivo. Antes de atuar como âncora da CBN por sete anos no horário vespertino, quando mudou de prefixo,  foi  integrante da equipe de esporte da Tupi.

GRANDE VIRADA

A hegemonia de 40 anos da Globo como líder de audiência no Rio foi quebrada nos primeiros meses de 2003. Nos bastidores, em consequência, não se falava em outra coisa. Aproveitando a conquista, a emissora divulgava pronunciamentos de ouvintes, através de mensagens fonadas. Eram pessoas exaltando o feito, por indução dos diretores. Um modo inteligente – e oportuno – de atrair o público. A vantagem da Globo, para espanto da classe, restringia-se aos índices de suas transmissões esportivas.

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OndasAtuais.Com

A Nacional do Rio tem novo narrador de esportes – Rodrigo Campos. Impecável o seu relato do jogo em que o Flamengo classificou-se para as quartas de final da Copa do Brasil vencendo o Atlético Paranaense na quarta (4). Mário Silva, comentarista e, André Marques, repórter, com ele na jornada.

Carolina Morand, algum tempo afastada, está de volta ao SGR. (Re)estreia nesta segunda-feira (9) ancorando o Ponto Final, que vai das 17h às 20h em substituição ao Jornal da CBN 2ª Edição. Formará dupla com o apresentador Rodrigo Bocardi, da Rede Globo. Ela do estúdio no Rio, ele de São Paulo.

Antiga Guanabara, (celeiro de profissionais), a Bandeirantes AM 1360, controlada pelo grupo paulista homônimo, vai mudar de frequência em breve. Passará a ser sintonizada nos 860, que pertenceu à Mundial e, depois à CBN, desativada em 2019 pelo SGR. A notícia foi divulgada pelo site Tudo Rádio.

 

  

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