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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

 

Esse nosso amor antigo

UMAS HISTÓRIAS DA NACIONAL

Espécie de Rede Globo de Televisão da era de ouro do rádio a Nacional completou no domingo (12) 85 anos. Dedicou-o a relembrar numa comemoração especial programas que nortearam a sua existência de glórias simbolizando a popularidade que granjeara por tanto tempo.

 

Foram ‘mostradas’ para velhos e novos ouvintes – principalmente àqueles – atrações que ficaram num passado remoto, trechos de novelas, humorismo, transmissões esportivas, e o alarido das domésticas que o crítico musical José Ramos Tinhorão apelidara de ‘macacas de auditório’, fâs de Marlene, Emilinha Borba e Cauby Peixoto.

 

No 22° andar do Edifício À Noite da Praça Mauá 7, ocupado pela rádio, concentrava-se  o ponto nevrálgico da arte popular do Rio. Ali desfilavam cantores e músicos, locutores e animadores, radioatores e humoristas, que se fizeram merecedores da consagração do povo.

 

Fundada por Celso Guimarães, Aurélio de Andrade e Oduvaldo Cozzi às 21 horas ao som do Luar do Sertão de Catulo da Paixão Cearense, destacaram-se no  elenco da Nacional Paulo Roberto, Paulo Gracindo, César de Alencar, Manoel Barcelos, Jorge Curi, Renato Murce, Ary Barroso, e etc.

 

O radioteatro reunia um dos maiores cast da história do veículo – a Nacional do Rio disputava novelas com a congênere de São Paulo, Bandeirantes e Panamericana --, que viria a ser Jovem Pan, passando a seguir outro tipo de programação, especializando-se em reportagens.

 

Entre outras vantagens sobre as coirmãs, a Nacional foi pioneira no jornalismo. Nela nasceu em agosto de 1941  -- de fama sem igual, o Repórter Esso – do não menos famoso Heron Domingues {o primeiro a dar as últimas}, ou {testemunha ocular da história}.  Parou em dezembro de 1968, sob leitura embargada de Roberto Figueiredo, então na Rádio Globo.

 

O noticioso desligou-se  da TV quando o rádio não mais se interessava por ele, embutido nisso uma questão de patrocínio. Pertencente à Radiobras (antecessora da EBC), na rádio houve um Jornal Nacional de hora em hora longe de se rivalizar com o Esso. Seria, talvez, o embrião do homônimo da TV, tempos  do Cid Moreira, Sérgio Chapelin e William Bonner.

 

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